Em longa disputa judicial, Angelina Jolie afirma ter sido agredida por Brad Pitt ao longo do casamento
Novas alegações foram feitas em processo envolvendo vinícola.
Em 2016, Angelina Jolie e Brad Pitt figuraram as manchetes de jornais do mundo todo após o pedido de divórcio protocolado pela atriz. Os dois formaram, por mais de 10 anos, um dos casais mais poderosos do mundo.
No entanto, em 2016, a atriz pediu o divórcio logo após desembarcar em Los Angeles, após um voo fretado onde estavam ela, o ator e os seis filhos. Angelina nunca falou abertamente sobre o caso, mas documentos do processo vazaram na imprensa dos Estados Unidos e o público soube do que aconteceu.
Segundo Angelina, o ator teria bebido abusivamente durante o voo e tido comportamento agressivo. A atriz afirma que foi agredida fisicamente, além de afirmar também que dois dos seis filhos, que teriam sido Maddox e Pax, também foram agredidos.
Brad nunca admitiu as alegações. Em entrevista posterior ao divórcio, no entanto, o ator admitiu que viveu problemas com álcool. O caso chegou a ser investigado, mas nenhuma denúncia foi formalizada.
Os dois começaram o namoro em 2005, se casaram em 2014 e, em 2016, se divorciaram. O divórcio foi legalmente concluído em 2019. Em 2021, foi encerrado o processo de custódia dos filhos. No entanto, a ação envolvendo a vinícola segue na Justiça.
Angelina nunca denunciou Brad Pitt por agressão, alegando que desejava apenas que o ator assumisse a responsabilidade por suas ações e buscasse se tratar para o melhor dos filhos. No entanto, as alegações foram feitas no processo de divórcio e no processo de custódia das crianças.
Em contrapartida, Brad Pitt moveu uma ação contra Angelina acusando a atriz de ter tentado lhe prejudicar em um negócio comercial que ambos mantinham durante o casamento. Trata-se da vinícola Miraval.
Durante o período em que estiveram casados, os dois mantiveram o negócio. O contrato dos dois previa que o outro teria privilégio de compra caso uma das partes decidisse deixar o negócio. É essa cláusula que Brad acusa Angelina de ter quebrado.
Angelina vendeu sua parte no negócio para uma terceira parte, alegando que Brad não quis executar a compra. Brad nega e afirma que foi deliberadamente prejudicado na ação. Agora, os advogados de Angelina entraram com novas petições na Justiça dos EUA.
A defesa da atriz pede que os documentos usados no processo de custódia sejam incluídos na ação movida por Brad. Isso porque a defesa afirma ter provas de que Brad teve a oportunidade de comprar a vinícola, mas teria recuado como forma de prejudicar a atriz.
Segundo os advogados de Angelina, Brad teria se irritado por saber que ela o acusou de agressão no processo de custódia e teria incluído, no processo de compra e venda, uma cláusula de sigilo. Caso Angelina tivesse aceitado, ela não poderia mais falar sobre as alegadas agressões, afirmam os advogados da atriz.
“O Sr. Pitt recusou-se a comprar a participação da Sra. Jolie se ela não fosse silenciada por seu termo de confidencialidade. Ao se recusar a comprar a participação dela, mas depois processá-la, o Sr. Pitt colocou diretamente em questão por que aquele termo era tão importante para ele e o que ele esperava que fosse enterrado: o abuso que a Sra. Jolie sofreu”, alega Paul Murphy, advogado da atriz.
Durante a nova petição, que pede a Justiça dos EUA que force Brad a apresentar as provas que alega ter, a defesa de Angelina afirma que o ator já havia sido abusivo em outras ocasiões ao longo do casamento, mas que aquela havia sido a primeira vez que Brad agrediu as crianças.